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29 Agosto 2018 | Thais Lemos

Estúdio inaugura primeiro espaço na América Latina com produção de Dolby Atmos para cinema

Em parceria com a Delart Estúdios, Dolby Atmos cria espaço comercial com tecnologia internacional

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Estúdio da Dolby na Delart Estúdios (Foto: Dolby/Delart Estúdios)

O primeiro estúdio comercial com tecnologia Dolby Atmos na América Latina já está operando na Delart Estúdios, no Rio de Janeiro. Referência na indústria de dublagem para o cinema, o estúdio trabalha com a tecnologia Dolby desde os anos 90 e agora estão atualizados para Dolby Atmos, sistema que funciona como uma semiesfera completa, com sons vindo de todos os lados. “A Delart produz dublagens de alta qualidade, e o Brasil tem uma grande demanda de filmes dublados”, disse Carlos Klachquin, engenheiro de conteúdo da Dolby, que acredita que esta atualização foi um caminho natural da evolução tecnológica do cinema.

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Agora, por meio da parceria, o estúdio tem capacidade de realizar mixagens para cinema nos formatos tradicionais 5.1, 7.1 e também em Dolby Atmos,incluindo sua versão para home video, necessário para conteúdos Blu Ray e para streaming.

Sendo o primeiro estúdio comercial a contar com Dolby Atmos na América Latina, o espaço deve beneficiar tanto distribuidores como produtores. “Apostamos que a localização de serviços fique ainda mais acessível aos distribuidores que, cada vez mais, investem e sabem o valor econômico e cultural da dublagem, estendendo às produções nacionais que podem contar com um estúdio formatado nos mais altos padrões tecnológicos do mercado internacional”, disse Gustavo Andriewiski, gerente de departamento de áudio da Delart Estúdios.

Histórico

A Dolby segue com sua evolução de tecnologia desde o Dolby Stereo, para película 35 mm, passando para Dolby Stereo SR, Dolby Digital e hoje é Dolby Atmos. O executivo da empresa explicou que no Brasil o número de salas de exibição de cinema equipadas com Dolby Atmos aumentou em uma escala relevante, o que tornou interessante poder produzir localmente neste sistema.

"O mercado de distribuição primário é o Brasil, mas  acredito que o resto da América Latina tem boas chances de aproveitar a tecnologia aqui", finalizou Klachquin.

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