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09 Março 2017 | Vanessa Vieira

7º RioContentMarket começa com acordos internacionais e foco em produção

Início do evento ainda contou com apresentações da Spcine e lançamento de edital do VIDEOCAMP

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(Foto: RioContentMarket)

Nesta quarta-feira (08) começou a sétima edição do RioContentMarket, realizado no Rio de Janeiro (RJ). Entre as primeiras atrações do evento, estiveram dois acordos de cooperação internacional com foco em produção. Um desses foi assinado pela Brasil Audiovisual Independente – BRAVI e a portuguesa Associação de Produtores Independentes de Televisão – APIT, a intenção é ampliar as possibilidades de coprodução entre os dois países com foco em produção televisiva, já que a coprodução cinematográfica já conta com acordo em funcionamento entre Brasil e Portugal.

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O segundo acordo internacional foi firmado entre o País e a França, por meio da assinatura de protocolo de cooperação por parte da ANCINE e do Centre Nacionale du Cinéma et de l’Image Animée – CNC (Centro Nacional de Cinema e da Imagem Animada, em tradução livre) – o foco do documento está na produção de conteúdo televisivo e para “novas mídias”, visto que já existe uma tradição de coprodução cinematográfica. A presidente da entidade francesa, Frédérique Bredin, também realizou breve apresentação antes da formalização da parceria, chamando a ANCINE de “instituição-irmã” da CNC. “Os dois países agirão em nome de certos valores que compartilham e a dimensão do acordo é muito simbólica. O CNC não tem medo da globalização e das revoluções tecnológicas”.

O primeiro dia do RioContentMarket contou ainda com uma apresentação de Marie Jacobson, vice-presidente executiva de Produção e Programação da Sony Pictures Television, que contou da aposta da empresa na plataforma streaming Crackle para a América Latina. Quem também está falando de serviço de vídeo sob demanda é a Spcine, que pretende lançar uma solução ainda neste ano para ajudar na distribuição de filmes brasileiros chamada SPVOD, que deve ser desenvolvida em parceria entre Spcine, O2 Play e Hacklab. A O2 Play, inclusive, também participa do encontro para ficar de olho em possíveis novos projetos nas Rodadas de Negócios.

A Spcine ainda apresentou os números recentes do Circuito Spcine, que fechou 2016 com 300 mil espectadores com expectativa de fechar 2017 com mais de 700 mil, quando devem também ser lançadas mais cinco salas. Até o fim do evento, no dia 10, a entidade também falou sobre a São Paulo Film Commision.

Além disso, o RioContentMarket contou ainda com o lançamento de um edital da plataforma de cinema sob demanda, o VIDEOCAMP, para a produção de um longa brasileiro. O edital disponibilizará R$ 1 milhão ao projeto escolhido, que deverá ter “diálogo” como tema central. A produção independente também foi assunto para a discussão sobre incentivos regionais nos Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Pernambuco. Do Paraná, teve o lançamento do programa POP – Paraná Original Producers, para promover as produções do Estado. A iniciativa é do SIAPAR – Sindicato da Indústria Audiovisual do Paraná.

A diversidade e a inclusão de talentos negros na produção audiovisual brasileira também foi debatida em palestra de Zola Mashariki, diretora de conteúdo do BET – Black Entertainment Television, do grupo Viacom.

Confira também a cobertura do RioContentMarket 2016, eleito melhor congresso internacional de 2016.

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