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23 Agosto 2018 | Fernanda Mendes

ANCINE realiza 4ª reunião com exibidores e discute ocupação dos filmes nacionais

Encontro contou com diversos representantes do mercado

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(Foto: ANCINE)

A quarta reunião da Câmara Técnica do Segmento de Mercado de Salas de Exibição na ANCINE foi realizada no Rio de Janeiro na última semana com a presença de diversos representantes do mercado.

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Com encontro mensais, desta vez o grupo abordou principalmente a ocupação dos filmes brasileiros nas salas de cinema, além de discutir sobre a digitalização do parque exibidor e o VPF. A reunião contou ainda com apresentações da gerente do departamento de cultura do BNDES, Fernanda Farah, e da representante da empresa Quanta DGT, Suzana Lobo.

Dentre outros representantes, estavam Bruno Wainer, Adhemar de Oliveira, Gilberto Leal, Luiz Gonzaga Assis De Luca, Luiz Severiano, Rodrigo Saturnino, André Sturm, Marcelo Bertini, Paulo Lui, Ricardo Difini Leite e Sandro Rodrigues.

Informações

De acordo com dados apresentados por Luana Rufino, da Superintendência de Análise de Mercado (SAM), o processo de digitalização do parque exibidor brasileiro, iniciado em 2012, se completou em 2016 e com isso surge a prática da multiprogramação. “O exibidor passa a programar variados títulos para uma mesma sala por dia. A digitalização mudou a lógica de programação, que antigamente era feita por dia, hoje é feita por sessões”, explicou.

Também foram citados dados relativos ao número de lançamentos e a quantidade média de complexos ocupados pelos lançamentos. “O primeiro semestre de 2018 foi o melhor primeiro semestre da série histórica, se compararmos o mesmo período desde 2012. Segundo dados preliminares, este ano já foram 81 lançamentos de títulos brasileiros. Ano passado foram 79 e em 2012 foram apenas 29 filmes brasileiros lançados nas salas de cinema no primeiro semestre do ano”, continuou Luana.

A ocupação do filme nacional nos complexos cinematográficos no primeiro semestre de 2018, no entanto, foi inferior aos dois últimos anos. Segundo a ANCINE, isso ocorreu, pois, o aumento do número de salas não acompanhou o crescimento de lançamentos cinematográficos.

Se compararmos, no primeiro semestre de 2016, os 68 títulos brasileiros lançados ocuparam em média pouco menos de 77 complexos. Já no primeiro semestre de 2017 o total de filmes brasileiros lançados cresceu (79 títulos), mas a ocupação média foi de pouco mais de 63 complexos. No primeiro semestre de 2018 essa média foi ainda menor – os 81 lançamentos ocuparam em média 48 complexos.

Para ver todos os detalhes dos dados apresentados, acesse este arquivo.

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