Nos últimos anos, o Brasil tem se consolidado como uma potência criativa e uma audiência apaixonada no cenário global do entretenimento. A recente vitória de “Ainda Estou Aqui” no Oscar 2025, na categoria de Melhor Filme Internacional, foi um momento histórico e comovente, um respiro necessário que reacendeu a discussão e o prestígio em torno do cinema nacional.

Essa torcida, no entanto, não se restringe às salas de cinema. Ela se estende a todo o universo do audiovisual e a eventos de premiação de grande porte. A audiência nacional está pronta e disposta a interagir com as narrativas e com os grandes momentos da cultura pop. Se o Oscar é a grande festa do cinema, o Emmy é a celebração definitiva das séries. Mesmo sem concorrentes brasileiros na disputa, a audiência para a premiação está garantida.

O consumo de séries e plataformas de streaming no Brasil não é apenas uma tendência; é um fenômeno cultural, com um impacto significativo na rotina e no comportamento dos brasileiros. Para 57% dos entrevistados, as séries se tornaram a principal forma de diversão durante a quarentena¹. O consumo de séries não foi um passatempo temporário, mas uma mudança definitiva no comportamento, estabelecendo uma nova rotina onde o streaming se tornou o epicentro do entretenimento.

Essa adoção em massa tem posicionado o Brasil como um líder global no mercado de streaming. O país se destaca como o segundo maior consumidor de serviços de streaming no mundo, com 65% dos adultos assinando pelo menos um serviço, um número que supera a média global de 56%². Essa liderança é um indicativo claro da maturidade do mercado e do apetite do consumidor brasileiro por conteúdo sob demanda.

A paixão por séries e o consumo intenso de streaming se traduzem em um comportamento comercialmente relevante, principalmente quando o consumo multitarefa é levado em consideração. Uma pesquisa da Ipsos³ revela um elo direto entre o entretenimento digital e a jornada de compra: 64% dos brasileiros têm o hábito de usar o celular enquanto assistem a conteúdos na TV ou em plataformas de streaming. Essa “segunda tela” não é apenas uma distração, é uma extensão da experiência de entretenimento, transformando o momento de lazer em uma janela de oportunidade para a ação comercial.

A relevância desse comportamento para as marcas é reforçada por um dado crucial: mais da metade desse público, cerca de 55%, aproveita o momento para buscar ou comprar produtos pelo celular. Essa taxa de conversão demonstra que o consumidor brasileiro de streaming não é passivo; ele está engajado, conectado e com uma mentalidade de exploração e pesquisa.

Essa cadeia de comportamento indica que as marcas têm uma janela de oportunidade para influenciar o consumidor em estágios cruciais da jornada de compra, desde o reconhecimento da marca (awareness) até a consideração do produto e a conversão final. A convergência de um público massivo, engajado e comercialmente ativo com a paixão por grandes eventos de premiação cria um cenário perfeito para as marcas. O Emmy 2025, sendo a maior celebração do universo das séries, é o ponto de contato ideal para capitalizar essa dinâmica.

O Emmy 2025 é mais do que uma cerimônia de premiação para a indústria. É o próximo grande ponto de contato com uma audiência massiva, apaixonada e pronta para se engajar e consumir. As marcas que entenderem essa dinâmica e se posicionarem de forma estratégica nas conversas online estarão à frente, transformando a paixão por séries em resultados de negócio tangíveis. A audiência está aqui, e a oportunidade está à vista. 

¹ Pesquisa Globo | Tracking Covid-19 | Base: 1.500 casos | 1- Semana 16: 03/07 | 2- Semana 28: 24/09 | 3- Semana 24: 27/08 | 4- Semana 22: 13/08

² Streaming Global do Finder de 2021

³ Pesquisa Ipsos encomendada por Mercado Ads