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14 Maio 2020 | Fernanda Mendes

Estúdio Escarlate inaugura coluna fixa de artigos no Portal Exibidor

Textos trarão debate plural feitos pela própria empresa e parceiros

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(Foto: Divulgação)

A partir da semana que vem, o Estúdio Escarlate inicia uma coluna fixa de artigos no Portal Exibidor. Além da CEO da empresa, Joana Henning, a coluna vai trazer textos de outros parceiros da Escarlate, com o intuito de gerar um debate plural, com temas diversos e agregadores para o leitor.

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A Escarlate é uma gestora de conteúdo com foco em audiovisual, atuando desde a ideia do projeto até o consumidor final. Para isso, ela firma parcerias com diversas empresas para gerar oportunidades de subprodutos. Aliás, a palavra Estúdio foi acrescentada recentemente ao nome da empresa, pois em viagens ao redor do mundo, Joana percebeu que “estúdio” não é só o lugar de gravações e filmagens, e conheceu estúdios de criação, de gestão de projetos e de criação de negócios. Assim, o conceito de Estúdio nasce com o objetivo de criar um elo entre as cadeias dentro do audiovisual, uma empresa que conecte esses espaços e que tenha um melhor alinhamento de todas as etapas.

Exemplo recente do trabalho do Estúdio Escarlate é o projeto Quem Matou Celso Daniel?, que ainda está no forno, mas seu início foi planejado para estrear como filme de cinema, e hoje já está em desenvolvimento um novo livro sobre o assunto, um documentário e uma HQ.

A chegada da pandemia do novo Coronavírus foi como um balde de água fria em todo o mercado, já que 2020 prometia ser um ótimo ano para o cinema e audiovisual. Com isso, a Escarlate deu alguns passos para trás para revisão de estrátegias e está repensando seus projetos e formas de otimizar os custos, modo de produção, cronograma, etc. “Estamos com um roteiro sendo desenvolvido em Los Angeles e começamos a discutir o roteiro em si, chegamos à conclusão que tínhamos que ter menos locações, menos elenco principal e equipes enxutas. Você tem que adaptar e otimizar o roteiro, sem matar ou empobrecer o conteúdo. No fim, reavaliamos a história, linha por linha, e criamos até mais uma temporada de conteúdo”, conta Joana.

E essa reavaliação do modelo de negócios terá que ocorrer em todo o mercado, segundo a executiva. No mundo pós-pandemia, o cenário será de transição e incerteza, mas também de criação de novas oportunidades. “Há a aceleração do crescimento do streaming, da cultura do consumo audiovisual, de lives e de estreita relação do espectador com o conteúdo. Há teatro filmado, óperas filmadas e um cronograma vasto de conteúdo. Estamos acelerando um movimento de globalização irrestrita ao consumidor de audiovisual, mesclando fronteiras de países e de gêneros”.

Para os textos que serão feitos para o Portal Exibidor, Joana quer discutir o papel da cultura na sociedade, que, para ela, “desandou”. “Existe um lugar mal parado da cultura na sociedade brasileira. E o espaço do Portal Exibidor é fundamental para nos encontrarmos. Governos vão e vem, e a cultura não pode ficar tão frágil, precisa ter um papel intrínseco que é dela, que não depende de nada”, finaliza.

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