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09 Junho 2022 | Renata Vomero

Com migração no Globoplay completa, Telecine faz balanço da unificação dos players brasileiros

Empresas anunciaram unificação das operações em outubro do ano passado

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(Foto: Divulgação)

Em outubro de 2021, o Telecine e o Globoplay anunciaram que fariam fusão da operação de seus serviços de streaming para melhor atender à demanda do público por um vasto line-up de filmes e séries, tanto globais, mas especialmente nacionais, parte forte do DNA desta fusão: tudo isso em um só espaço.

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Foram alguns passos dentro deste processo, primeiro anunciando a novidade para os assinantes, depois esclarecendo cada detalhe da unificação – primeiro para os clientes do streaming e depois dos canais pelas operadoras de TV –, até que tudo fosse entregue dentro da plataforma Globoplay, primeiro de maneira mais separada, agora mais diluída no próprio catálogo. A primeira versão desta integração foi ao ar em janeiro e agora, já com o app do Telecine descontinuado, a migração está concluída.

“A migração foi concluída e o processo incluiu nosso vasto catálogo de filmes, o maior do país, além de disponibilizar a transmissão ao vivo da programação dos seis canais lineares, um modelo que chamamos de simulcasting. Com essa oferta, a primeira proporcionada por um canal de filmes no Brasil, ampliamos nossa capilaridade, permitindo que o assinante consuma o conteúdo onde, como e quando quiser”, explicou Sóvero Pereira, CEO do Telecine.

Com isso, já são alguns meses desde o primeiro anúncio, o start da migração e sua conclusão. Desta forma, é possível, neste ponto fazer um balanço interessante dos desafios desse processo e dessa decisão, bem como a importância da integração das operações.

“O balanço do processo de migração é o mais positivo possível. O Telecine foi lançado no Globoplay em tempo recorde, 67 dias, ajustando todas as necessidades dentro da plataforma para entregar a melhor experiência para o assinante. Hoje já são quase oito milhões de horas assistidas. É claro que os desafios não foram poucos, pois o processo de migração teve diferentes etapas, desde a experiência no Globoplay, passando pela disponibilização do catálogo nas plataformas das operadoras, incluindo a migração do consumo on demand, até a migração dos clientes diretos Telecine para o Globoplay”, ressaltou o executivo.

Não é novidade para ninguém que os dois últimos anos aceleraram um processo que podemos chamar de boom do streaming, em que os estúdios criaram seus próprios serviços on demand e investiram altas cifras para fortalecer seu portfólio.

As duas operações conjuntas se apresentam agora como um dos catálogos mais fortes entre os players do mercado, agigantando, inclusive, seu potencial de concorrência frente aos outros players estrangeiros.

“A migração para o Globoplay é uma evolução natural desse processo, ampliando a capilaridade de distribuição, gerando uma experiência integrada com outros conteúdos Globoplay e um ganho de sinergia operacional, o que também trará mais visibilidade para o cinema nacional. Nesse processo, o assinante sai ganhando de diferentes formas: vai seguir acompanhando o melhor da magia do cinema e passa a ter acesso aos nossos seis canais lineares na plataforma. Uma experiência que evolui totalmente integrada ao que observamos de hábitos de consumo do público brasileiro, oferecendo múltiplas possibilidades de escolha a partir da nossa excelência em curadoria aplicada na seleção do catálogo, no desenho da programação dos canais e também na construção de cinelist temáticas”, ressaltou o executivo, que ainda reforçou o quanto a integração veio para justamente facilitar ao máximo este momento cinema dos espectadores.

Com a unificação, os assinantes do Telecine passarem a ter acesso aos conteúdos on demand e aos seis canais lineares de cinema dentro da plataforma do Globoplay. Embora ainda tenha um destaque diferenciado na plataforma, dentro do formato Channel, os conteúdos do Telecine ficam atualmente mais diluídos com os próprios conteúdos do Globoplay, as assinaturas dos serviços podem ser feitas de forma conjunta ou separadas, a depender da demanda do cliente.

Confira entrevista completo com Sóvero Pereira:

Como tem sido o processo de unificação do catálogo entre o Telecine e o Globoplay?  

A migração foi concluída e o processo incluiu nosso vasto catálogo de filmes, o maior do país, além de disponibilizar a transmissão ao vivo da programação dos seis canais lineares, um modelo que chamamos de simulcasting. Com essa oferta, a primeira proporcionada por um canal de filmes no Brasil, ampliamos nossa capilaridade, permitindo que o assinante consuma o conteúdo onde, como e quando quiser.  

Qual o balanço que fazem desses meses de fusão, quais foram os desafios?  

O balanço do processo de migração é o mais positivo possível. O Telecine foi lançado no Globoplay em tempo recorde, 67 dias, ajustando todas as necessidades dentro da plataforma para entregar a melhor experiência para o assinante. Hoje já são quase oito milhões de horas assistidas. É claro que os desafios não foram poucos, pois o processo de migração teve diferentes etapas, desde a experiência no Globoplay, passando pela disponibilização do catálogo nas plataformas das operadoras, incluindo a migração do consumo on demand, até a migração dos clientes diretos Telecine para o Globoplay.  

Tanto o Telecine, quanto o Globoplay são as principais casas para o cinema brasileiro no digital, servindo de importante acervo para a nossa memória, como entendem a importância disso e como trabalham juntos para que esse catálogo seja mais forte, se tornando o DNA de vocês e dessa fusão?  

O Telecine tem a curadoria como o seu maior diferencial. São 30 anos de experiência de programação dedicada ao cinema, conhecendo a fundo o comportamento dos brasileiros e evoluindo de acordo com os hábitos de consumo. Todo esse aprendizado e evolução influenciam diretamente a seleção de conteúdos, a partir de um trabalho estratégico do nosso time de especialistas para entregar o melhor para cada usuário. Com análise de dados de consumo e da nossa audiência, testamos e adaptamos a programação e estamos sempre em busca do que há de melhor no mercado cinematográfico para entregar ao público um conteúdo amplo, segmentado e de qualidade. E aqui também entram as grandes produções nacionais, que sempre têm destaque na nossa programação, além de sermos apoiadores de alguns trabalhos desenvolvidos pelos inúmeros talentos do país. A migração para o Globoplay é uma evolução natural desse processo, ampliando a capilaridade de distribuição, gerando uma experiência integrada com outros conteúdos Globoplay e um ganho de sinergia operacional, o que também trará mais visibilidade para o cinema nacional. Nesse processo, o assinante sai ganhando de diferentes formas: vai seguir acompanhando o melhor da magia do cinema e passa a ter acesso aos nossos seis canais lineares na plataforma. Uma experiência que evolui totalmente integrada ao que observamos de hábitos de consumo do público brasileiro, oferecendo múltiplas possibilidades de escolha a partir da nossa excelência em curadoria aplicada na seleção do catálogo, no desenho da programação dos canais e também na construção de cinelist temáticas. 

Em termos de mercado, como avaliam a movimentação para essa unificação em termos de posicionamento em frente à forte concorrência dos players internacionais?  

Trata-se de uma estratégia de negócio que tem o objetivo de ampliar a capilaridade de distribuição do conteúdo Telecine e oferecer uma experiência multiplataforma ao assinante, permitindo que ele consuma em um só local o catálogo completo de filmes e os seis canais lineares da marca – Premium, Pipoca, Action, Fun, Cult e Touch. É a experiência de ter o melhor do cinema fora das salas para consumir da forma e quando quiser.  

O que destacam dessa unificação e quais expectativas para o futuro?  

A sinergia entre as marcas e a eficiência operacional podem ser destaques da migração, mas também não podemos deixar de exaltar o simulcasting, que pela primeira vez permitiu que a programação especial do período do Sinal Aberto, estratégia já conhecida do Telecine, fosse liberada na plataforma Globoplay. Dessa forma, os canais lineares foram acompanhados em tempo real, impactando uma audiência maior que não necessariamente está na TV paga. Com isso, mais pessoas puderam acompanhar o conteúdo do Telecine, que possui o maior catálogo de filmes do país. Esse é apenas um exemplo de novas experiências que passamos a promover, ampliando o impacto da magia do cinema nos brasileiros. Como marca especialista em cinema, o Telecine tem a missão de levar boas histórias para onde, quando e como o público quiser assistir, promovendo experiências completas e memoráveis. A expectativa é que a ampliação da capilaridade faça com que mais pessoas conheçam o conteúdo elaborado pelo nosso time de especialistas, envolvendo desde a programação dos canais, que já possuem identidades bem segmentadas e alinhadas a diferentes perfis e momentos de consumo, como também com maratonas de franquias, além de especiais temáticos.  

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