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10 Setembro 2025 | Redação

Imovision se prepara para estrear o nacional "Malês" nas telonas: "Esperança de um excelente resultado de público e bilheteria"

Portal Exibidor conversou com Jean-Thomas Bernardini, da Imovision, sobre o lançamento

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(Foto: Divulgação)

Dirigido e protagonizado por Antônio Pitanga, uma das lendas vivas da cinematografia nacional, Malês (Imovision) retrata a real jornada de resistência e coragem de dois jovens muçulmanos que são arrancados de sua terra natal na África e escravizados no Brasil. Enquanto lutam para se reencontrar, ambos se veem envolvidos na maior insurreição de escravizados da história do Brasil: a Revolta dos Malês. O Portal Exibidor conversou com Jean-Thomas Bernardini, fundador da Imovision, sobre o longa que estreia em 2 de outubro.

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“É um filme de enorme importância para o Brasil e, consequentemente, para todos os exibidores. Ele traz uma história real, cativante, que realmente aconteceu, e talvez o mais interessante seja que o público não sabe como ela termina, o que a torna ainda mais atraente. É um filme muito bem realizado, com um elenco sólido, experiente e de atuações impecáveis. É uma obra para todos e todas, de todas as idades”, comenta Jean-Thomas.

Considerada uma das grandes apostas da história da Imovision, sua campanha de marketing tem a dimensão que o lançamento merece. O longa conta com o apoio decisivo de parceiros como a Globo Filmes e a Petrobras, ambos engajados pelo entusiasmo genuíno em relação ao projeto. Além disso, a Imovision está investindo de forma consistente em todas as janelas clássicas de promoção, além de articular parcerias estratégicas junto à comunidades negras e simpatizantes, entre muitos outros aliados fundamentais.

“‘Malês’ chega como história viva, narrada por um quilombo artístico que se reúne para oferecer ao país uma obra que fala do passado e, sobretudo, do presente. Nossa estratégia de lançamento foi desenhada para transformar esse sentido em mobilização real até a estreia comercial em 2 de outubro”, explica o executivo.

O longa, aliás, recebeu uma exibição no Palácio da Alvorada, com a presença do Presidente da República, dos Ministérios da Cultura, da Comunicação, da Igualdade Racial e da Fundação Zumbi dos Palmares, que funciona como “chancela institucional” para Malês. Tal gesto projeta o filme nacionalmente como obra de interesse público e cultural, alinhada às políticas de memória e diversidade. 

Vale ressaltar que a Imovision também firmou parcerias com universidades de todo o país, consolidando o eixo educacional da campanha. Desta forma, aproxima estudantes e docentes, posicionando Malês como ferramenta pedagógica de reflexão e debate.

“Esses movimentos dão lastro e circulação à obra, ampliam o reconhecimento e convertem interesse em público nas salas. É assim que ‘Malês’ se afirma. Depois de termos vários filmes importantes adiados ou cancelados por causa da pandemia, ‘Malês’ chega trazendo esperança de um excelente resultado de público e bilheteria, tanto para a Imovision quanto para os exibidores parceiros”, comemora Jean-Thomas.

Como ressaltado, o filme conta com direção e atuação de Antônio Pitanga, que, durante o Show de Inverno deste ano, ressaltou que está há 26 anos trabalhando para que Malês saia do papel e que o longa possui uma narrativa de ser “uma história que a própria história não conta”. Assim, foram anos de pesquisa até o autor sentir que estava pronto para concluir o projeto. 

Segundo Jean, tal dedicação demonstra o quão impactante é o longa, além de ressaltar a importância de trabalhar com alguém como Antônio Pitanga: “Essa seriedade torna o filme ainda mais relevante no contexto atual, em um país tão dividido. A obra mostra a importância da união, da luta por uma vida mais justa, melhor e fraterna. E está sendo um privilégio enorme conviver com essa lenda. Ele é sempre entusiasta, tem uma memória extraordinária sobre a história do país e carrega uma humildade e humanidade fora do comum”.

Por fim, Malês está estreando no melhor momento do cinema nacional nos últimos cinco anos, em que o market share para filmes nacionais está em 11%, segundo o Observatório do Cinema e do Audiovisual da Ancine, demonstrando que o público está interessado em filmes brasileiros com boas histórias.

“‘Malês’ não poderia chegar em um momento mais favorável, com um público ávido por produções nacionais. Além disso, ele ajuda a gerar renda para as salas de cinema, que tanto precisam disso neste período de incerteza. ‘Malês’ será um parceiro importante para os exibidores a partir de 2 de outubro”, finaliza Jean-Thomas.

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