29 Setembro 2025 | Redação
Prisma Queer: Mostra Internacional de Cinema de São Paulo terá prêmio independente dedicado ao cinema LGBTQIA+
Primeira edição da premiação homenageia a cineasta pioneira Rita Moreira
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Este ano a 49ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo será palco do Prêmio Prisma Queer, um prêmio independente dedicado a celebrar, visibilizar e fomentar a produção audiovisual LGBTQIA+ no Brasil e no mundo. O evento paulistano, aliás, reafirma seu papel como uma das mais relevantes mostras de cinema da América Latina, reunindo produções de diferentes países e promovendo debates sobre arte, política e sociedade ano a ano.
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A primeira edição do Prêmio Prisma Queer será realizada durante a Mostra, em outubro de 2025, consolidando-se como um marco de reconhecimento para narrativas plurais e diversas no audiovisual. Inspirado no prisma, símbolo que refrata a luz em múltiplas cores, o prêmio materializa a ideia de que o cinema queer ilumina novos caminhos, amplia perspectivas e fortalece identidades.
A edição inaugural prestará homenagem à documentarista Rita Moreira, pioneira do cinema queer brasileiro, cujo trabalho, nos anos 1980, denunciou o genocídio da população LGBTQIA+. O troféu, uma escultura em forma de prisma, foi especialmente concebido para simbolizar a multiplicidade de vozes e a potência transformadora do cinema.
A programação do Prisma Queer é dividida em:
- - Prêmio Prisma Queer: premiação na cerimônia oficial da Mostra de São Paulo para melhor longa-metragem de ficção LGBTQIA+ nacional e internacional, melhor documentário e troféu para homenageada do ano.
- - Prisma Queer Network: encontro fechado de networking, destinado a criar um espaço seguro de troca e colaboração entre profissionais queer do audiovisual, organizado pelo produtor Henrique Osse.
- - Festa Prisma Queer: evento aberto que reafirma a celebração como forma de resistência, reunindo DJs convidades e a energia criativa da comunidade.
O júri inaugural do Prisma Queer, por sua vez, é composto por nomes conhecidos da cultura queer contemporânea:
- - Pedro Henrique França: diretor, roteirista e ator, vencedor do Queer Lisboa e do Prêmio Félix;
- - Chica Andrade: diretora, roteirista e atriz, integra o programa Sundance Trans Possibilities;
- - Viviane Ferreira: diretora, roteirista e ex-presidente da Spcine;
- - Julieta Paredes: cineasta, poeta e ativista indígena feminista comunitária do povo Aymara;
- - Joseph Adesunloye: cineasta queer nigeriano-britânico;
- - Alice Chiappetta: produtora e diretora, sócia da produtora queer Bahaez;
- - Lucas Weglinski: cineasta premiado no Mix Brasil e homenageado no Queer Porto.
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