A 10ª edição da MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo revelou-se como um um evento estratégico dentro do setor audiovisual brasileiro. Realizada entre 11 e 13 de novembro, no Sebrae Minas, em Belo Horizonte, a iniciativa reuniu quase 700 participantes e promoveu uma das maiores rodadas de negócios da história do evento, resultando em R$ 852 milhões de reais em expectativa de geração de negócios.

Ao todo, foram 52 players e 128 produtoras independentes, que realizaram 600 reuniões. Foram apresentados 316 projetos, selecionados entre 588 inscritos. Com a participação de importantes players como: Warner Bros, Paramount Pictures, Paris Entretenimento, O2 Filmes, Conspiração Filmes, Star+, Camisa Listrada, Anavilhanas, TV Cultura/TV Rá-Tim-Bum, Gloob/Gloobinho, GNT/Viva/Modo Viagem, Globo Aquisições e Globo Minas, as reuniões ampliaram as oportunidades para produtoras em busca de financiamento, distribuição, coprodução e visibilidade.

“Durante a rodada de negócios, foram apresentados excelentes projetos, como três séries documentais, financiadas pela Lei Paulo Gustavo, duas já prontas e uma em finalização; três documentários muito interessantes, com possibilidades de parceria para exibição; além de uma série infantil muito delicada, que foca no brincar. Produção brasileira com identidade brasileira. A grande maioria dos projetos que selecionei são de produtoras de Minas Gerais”, conta Fabiana Batagini Quinteiro, coordenadora de aquisições e parcerias de conteúdo da TV Cultura e TV Rá-Tim-Bum.

Elza Cataldo é diretora da Persona Filmes, produtora e roteirista de cinema, e participa da MAX desde a primeira edição. Ela conta que já conseguiu fechar negócios importantes em sua carreira durante o evento e, nessa última edição, não foi diferente. “Apresentei três projetos: dois documentários e uma minissérie de ficção. Tive retorno de players interessados em cada um dos projetos”, comemora.

A MAX celebrou 10 anos com uma programação intensa: foram 56 atividades distribuídas ao longo de três dias, incluindo painéis, palestras, encontros de mercado, sessões de pitching, debates sobre inteligência artificial, narrativas para o público infantil, cases internacionais e mesas dedicadas à ficção, documentário e animação.

“Os resultados desta edição da MAX mostram que o audiovisual mineiro e brasileiro vive um momento de expansão e consolidação. As rodadas de negócios reforçaram a capacidade das produtoras de gerarem valor, atraírem investimentos e transformarem ideias em produtos competitivos no mercado nacional e internacional”, enfatiza a analista do Sebrae Minas Nayara Bernardes.