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13 Outubro 2016 | Fernanda Mendes

Cinema é mercado promissor, mesmo com crise

Receitas continuam altas, mas é preciso ficar alerta

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(Foto: ShutterStock)

O setor de exibição cinematográfica apresenta indicadores positivos de resistência e progressão. O público contabilizado, por exemplo, subiu de 155 milhões para 172 milhões de bilhetes de 2014 a 2015, com crescimento superior a 11% segundo a ANCINE, em confronto positivo com os indicadores dos anos anteriores, que oscilavam em torno de 4%.

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A receita estimada saltou de R$ 1,9 bilhão para R$ 2,3 bilhões ao ano, apenas em bilheteria. Mesmo na crise é um mercado promissor, com salas em apenas 7% das cidades brasileiras e demanda reprimida.

Programas de linhas de crédito e investimento como o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e o Programa Cinema Perto de Você (PCPV) também auxiliam para ampliar a digitalização e integração do parque exibidor.

“A par do desenvolvimento econômico proporcionado, irriga-se a rede de circulação de conteúdos audiovisuais, propagando-se o bem cultural em suas externalidades de entretenimento, conhecimento, reflexão e crítica”, afirma Marcos Tavolari, advogado especializado em políticas culturais.

No entanto, Tavolari acredita que a retração do mercado de consumo, aliado às dificuldades enfrentadas pela construção civil, tende a inibir a concretização de projetos de shoppings centers, especialmente em cidades de médio porte ou zonas periféricas dos grandes centros urbanos, o que possibilitaria uma expansão real mais acelerada do parque exibidor brasileiro.

Para entender um pouco mais sobre a visão de Marcos Tavolari, confira o artigo assinado pelo advogado na 22ª edição da Revista Exibidor.

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