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05 Julho 2019 | Thaís Lemos

Atriz comemora protagonismo feminino nas produções de streaming

Patricia Clarkson valoriza o esforço das plataformas pela inclusão

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A atriz Patricia Clarkson durante o Karlovy Vary International Film Festival (Foto: Karlovy Vary International Film Festival)

Com a ascensão de movimentos que lutam pela igualdade de gêneros no audiovisual nos últimos tempos, a participação de mulheres nos filmes vem crescendo. Mas uma pesquisa noticiada pelo Portal Exibidor, mostrou que 2018 obteve um número histórico de 31% de protagonistas femininas entre os filmes que mais arrecadaram dinheiro. Em 2017, era apenas 24%.

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Recentemente, a atriz Patricia Clarkson disse durante o Karlovy Vary International Film Festival, que acontece entre os dias 28 de junho e 6 de julho na República Tcheca, que Hollywood está passando por uma mudança profunda, e que os streamings têm sido muito bons para as mulheres. As informações são do The Hollywood Reporter.

A atriz, que será homenageada com o Globo de Cristal pela sua contribuição artística para o cinema, afirmou que cada vez mais as mulheres estão participando de grandes papéis em conteúdos originais de streamings. “Eles [streamings], de fato, estão trazendo mulheres de mais de 40, 50 ou 60 anos [para o audiovisual]. Isso lhes deu um campo vibrante, complexo e fértil no qual elas trabalham agora”, completou Clarkson.

Mesmo assim, Patricia acredita que as cotas não devem ser descartadas. “Eu acho que agora é uma prioridade. Antes costumava ser a exceção e não a regra para muitos homens poderosos de Hollywood”, disse a atriz sobre a participação feminina.

Brasil

No mês passado, a ONU Mulheres e a Ancine se uniram para garantir um cenário igualitário no setor audiovisual até 2030. Ana Carolina Querino, representante interina da ONU Mulheres Brasil apresentou os 17 Objetivos de Desenvolvimento Social (ODS), que “são essenciais para eliminar todas as barreias de desigualdade que afetam as mulheres”.

Além disso, a criação do grupo Mulheres no Audiovisual, que aconteceu em uma reunião na Spcine com a presença de mulheres de diversas áreas do mercado visual para ter um canal de comunicação. “Em pleno século XXI, não faz sentido falar de projetos e conteúdos audiovisuais sem que as mulheres sejam contempladas”, afirmou Malu Andrade, uma das criadoras do grupo, durante o Rio2C, em abril deste ano.

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