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07 Novembro 2017 | Vanessa Vieira

Luxin-Rio anuncia aquisição da Arts Alliance Media

Compra faz parte da estratégia da empresa chinesa para atender vários setores de tecnologia para cinema

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(Foto: Luxin-Rio | Arts Alliance Media)

Nesta segunda-feira (06), a chinesa Shandong Luxin-Rio Visual Technology Co. divulgou em comunicado oficial a aquisição total do grupo Arts Alliance Media – AAM, marcando a entrada da Luxin-Rio no mercado de softwares para cinema.

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A compra faz parte da estratégia da empresa chinesa baseada em atender cada vez mais setores de tecnologia ligada ao meio cinematográfico. Tanto que, ainda neste ano, a Luxin-Rio já havia anunciado a compra da Volfoni, transformando a companhia de soluções para projeção 3D em Volfoni-Rio. Outra organização que também foi adquirida pelo grupo chinês e está relacionada ao mercado de cinema é a MediaMation, voltada para cinema 4D, hoje chamada de MediaMation-Rio dentro do conglomerado.

Além disso, o grupo ainda é proprietário do famoso TCL Chinese Theatre, cinema histórico de Hollywood, nos Estados Unidos.

“Este é um momento ótimo para a Luxin-Rio. A oportunidade de adquirir um ativo de qualidade como a AAM não aparece sempre. Estivemos impressionados com o que a AAM foi capaz de conquistar como sua base de clientes, suas linhas de produtos e a qualidade de seus funcionários. Assim, nossa missão é servir à indústria global de cinema com ótima tecnologia e a AAM é uma peça-chave dentro desse objetivo”, comenta Jiang Dong, presidente do Luxin-Rio Group.

Vale lembrar que a Arts Alliance Media tem suas soluções instaladas em mais de 80 grandes exibidores, totalizando cerca de 40 mil telas que incluem mais da metade das 10 maiores redes de cinema do mundo e a maior cadeia chinesa, a Wanda Cinema Line, do Wanda Group.

Para John Aalbers, CEO da AAM, o acordo é um bom resultado para todos os que fazem parte da empresa, tanto funcionários quanto clientes. O executivo defende que a Luxin-Rio tem “os recursos e a ambição necessários para levar a empresa para o próximo estágio de expansão global”, especialmente agora em um “mundo pós VPF (Virtual Print Fee)”. O fundador da companhia, Thomas Høegh, afirma que esta é a melhor oportunidade de realizar o “real potencial” da Arts Alliance Media.

Impacto no Brasil

Por aqui, a Arts Alliance faz parte do consórcio Quanta DGT, que afirmou em comunicado ao mercado que a parceria expandirá a atuação da AAM na China e não alterará a operação dos acordos de VPF no Brasil. Da mesma maneira, a equipe atual da AAM se manterá. [Atualizado em 07/11/2017, às 13h05]

Em entrevista ao Portal Exibidor, Tieres Tavares, sócio da Quanta DGT, explicou que tanto as operações da Quanta quanto da AAM não sofrerão mudanças. “Vemos essa consolidação como um movimento natural. Acredito pessoalmente que tanto na exibição quanto na prestação de serviços ou software como serviço, outras consolidações irão ocorrer em breve”, comentou o executivo. Tavares também apontou que a repercussão da venda da AAM será percebida em breve com uma linha de produtos e ferramentas com intuito de aumentar a produtividade e facilitar a operação das exibidoras.

“Essa aquisição irá posicionar a Arts Alliance em um patamar ainda mais competitivo e com produtos únicos no mercado. O impacto que esta aquisição terá no futuro próximo da Quanta DGT é que teremos um parceiro ainda mais forte para oferecer ao mercado brasileiro, soluções inovadoras e competitivas”, concluiu.

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