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03 Março 2020 | Renata Vomero

Elo Company apresenta os detalhes de "Vou Nadar Até Você"

Produção marca a estreia de Bruna Marquezine nos cinemas

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(Foto: Renan Rego)

Está chegando aos cinemas agora, no dia 5 de março, o filme Vou Nadar Até Você que marca a estreia na direção de ficção de Klaus Mitteldorf, reconhecido fotógrafo e documentarista. A produção foi gravada em 2016 e é uma parceria da Coração da Selva e Mar Filmes, com coprodução da Fox. Além disso, o filme tem distribuição da Elo Company e faz parte do Projeta às 7, que leva o cinema brasileiro para diversas regiões do país.

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O longa tem elenco formado por Peter Ketnath, Ondina Clais, Fernando Alves Pinto e conta com Bruna Marquezine como protagonista, em seu primeiro longa. Vou Nadar Até Você conta a história de Ofélia (Bruna) que vive em Santos e decide ir nadando até seu pai (Peter), que chega da Alemanha para viver em Ubatuba e não sabe que tem uma filha. O filme foi apresentado à imprensa nesta segunda-feira (02), que também pôde participar de painel com o elenco do filme, diretor e os produtores Joana Mariani e Luciano Patrick.

O projeto tem um tom muito pessoal do diretor, que começou a fotografar sua própria Ofélia – inspirada no quadro de John Everett Millais de 1851 –, em 1990 com Ondina Clais, que interpreta a mãe de Ofélia no filme.  “Escrevi essa história em 2009, com um quebra-cabeças a partir de meu trabalho de 1990, que é a Morte de Ofélia, com minhas memórias da estrada Rio-Santos, onde fotografei e ia para fugir da ditadura, além de outros trabalhos que desenvolvi. Então, sim, tem muito de mim nesse filme”, comentou o diretor, que confessa que o personagem de Peter Ketnath (Tedesco) tem inspiração nele próprio.

O drama tem uma forte presença da água, não só porque é a nado que a protagonista se desloca, mas também por ser onde ela mais se sente à vontade e confortável. “De início minha inspiração foi a água. Fui em busca de entender a relação da Ofélia com a água. Ela se sentia confortável naquele ambiente, então eu precisava encontrar esse conforto também. Ela entrava em um universo paralelo quando mergulhava na água”, comentou Bruna Marquezine.

Para viver a personagem a atriz passou por preparo de três semanas, nadando cerca de 3 horas por dia na piscina do Pacaembu, em São Paulo. Mesmo com as cenas desgastantes e a dificuldade em gravar na água, ela fez a maior parte das cenas, com exceção do salto inicial da Ponte Pênsil, em São Vicente, que ela gostaria de ter feito também.

Inclusive, os produtores do filme ressaltaram o diferencial do filme em fazer esse registro do litoral brasileiro, principalmente o de São Paulo, muito pouco retratado no cinema. “Temos muito que agradecer à prefeitura de São Vicente pelo apoio. É muito raro o retrato do nosso litoral, ainda mais do jeito que é mostrado”, comentou Patrick.

Seu ponto de vista é compartilhado também por Geórgia Costa Araújo, diretora da produtora Coração da Selva, uma das responsáveis pelo filme. Além disso, Geórgia enfatiza o tom de aventura da história: “É um componente muito raro do cinema brasileiro e o filme propõe, dentro dessa embalagem estética, do drama, esse componente de aventura. A perseguição que tem na história, isso me instigava desde o roteiro. Tenho muito interesse em buscar nas histórias essa conexão com gêneros transversais”, explica.

A produção foi feita em conjunto com diversas empresas, foram três produtoras, além da empresa Alemã do ator Peter Ketnath, que cuidou das filmagens no Brasil. Também, o filme é distribuído pela Elo Company, com parceria da Cinemark pelo Projeta Às 7. Para Geórgia, essa convergência e união das companhias foi uma positiva novidade para a produtora e marca a tendência do mercado audiovisual brasileiro a partir de agora.

Aliás, o lançamento do filme pelo Projeta Às 7 também é uma novidade para Geórgia pois dará exclusividade de exibição do filme para a Cinemark e garantia de um mês em cartaz, independente da bilheteria do primeiro fim de semana. “Sabemos que o filme vai ficar um mês em cartaz, isso é garantido. A Cinemark tem uma rede e abrangência nacional, então, o filme vai chegar onde tem que chegar, onde outras redes não alcançam. Para a gente é uma novidade que estamos adorando experimentar para ver. Estamos muito animados e otimistas em poder lançar o filme em uma lógica diferente, sem pensar em ter uma grande estreia. Desta forma, também é possível apostar no boca a boca para levar público neste mês em cartaz”, finaliza a produtora.

Vou Nadar Até Você inaugura o Projeta Às 7 em 2020. A iniciativa chega neste ano com mais sessões, presença em mais cidades, além de contar com exibições aos fins de semana e tempo em cartaz estendido de 15 dias para um mês.

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