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07 Abril 2021 | Renata Vomero

As perspectivas internacionais das reaberturas dos cinemas

Exibidores de Nova York pedem por ampliação da ocupação e os da Inglaterra recebem apoio

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(Foto: iStock)

Enquanto o mundo vai aos poucos tomando novas medidas de restrição à medida em que há um controle maior da pandemia, os cinemas ainda encaram alguns desafios, mesmo aqueles que já se encontram com melhores perspectivas para o futuro.



O circuito de Nova York, por exemplo, foi aberto no início de março, depois de um ano em que se manteve fechado. A regra para a região é que, entre os protocolos de segurança, um deles seja de ocupação máxima das salas de 25%.

A abertura foi recebida com muita animação, no entanto, um mês depois dela e com Los Angeles já expandindo sua capacidade para 50%, os cinemas da Nova York começam a se preocupar com a demora em ampliar sua ocupação.

“Estamos na porta do Governador todas as manhãs com uma ligação ou um e-mail tentando chegar a um mínimo de 50% agora em todo o estado, dado o fato de que não há nenhum caso de Covid nos cinemas e que as pessoas claramente querem frequentá-los. Simplesmente não conseguimos funcionar bem nos 25%. Temos que acomodar o público que vai ao cinema. Podemos fazer isso com segurança”, explicou Joe Masher, presidente da NATO em Nova York.

Inclusive, segundo o executivo, diversos cinemas não reabriram nesta primeira fase de retomada, pois sabem que não têm condições de se manterem nessa faixa de 25%. Estima-se que cinco mil trabalhadores dos segmentos ainda não puderam retomar suas atividades por conta disso.

A expectativa é de que a capacidade chegue a 50% até o lançamento de Mortal Kombat (Warner), em 16 de abril. Mas ainda no Memorial Day, em maio, quando estão programados Um Lugar Silencioso - Parte II (Paramount) e Cruella (Disney).

Inglaterra

Na Inglaterra a situação é um pouco diferente. Por lá, a segunda onda veio bastante pesada no fim do ano passado, o que forçou um novo fechamento dos cinemas e o qual perdura até o momento. Mesmo com expectativas de reabertura em maio, os exibidores da região estão precisando de suporte para conseguirem se manter, principalmente os independentes e aqueles de áreas afastadas das maiores cidades.

Por conta disso, o governo criou um fundo de apoio às atividades culturais, fundo este de em torno de US$2,7 bilhões. Nesta etapa, os cinemas independentes receberão em torno de US$8,9 milhões. Serão 92 exibidores beneficiados pelo pacote que prevê apoio de US$41,2 milhões para este segmento específico. O financiamento aos cinemas tem gestão do BFI, British Film Institute.

Esta é a segunda rodada de liberação destes recursos, que tem como principal objetivo apoiar nas reaberturas destas localidades. Uma terceira rodada ainda está prevista para acontecer, mas ainda não foram informados os valores e nem as datas.

Os cinemas do Reino Unido estão programados para reabrirem em 17 de maio.

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