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10 Julho 2025 | Redação

"Superman" chega aos cinemas com a expectativa de se tornar um dos maiores sucessos de 2025

Além do novo filme da DC, outras quatro produções chegam às telonas

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(Foto: Divulgação)

Superman (Warner), sem dúvidas, é o motivo que faz os exibidores sorrirem na nova cine-semana e sonharem em estender a longa lua de mel com o público dos cinemas. A campanha de divulgação da Warner mostra que o novo filme do super-herói é uma das maiores apostas para a distribuidora em 2025 e, além disso, outros quatro longas entram em cartaz, incluindo o brasileiro Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá (Embaúba Filmes).



O novo longa dirigido por James Gunn, responsável pelo sucesso da franquia Guardiões da Galáxia, da Marvel, chega às telonas com a missão de fazer o universo cinematográfico da DC renascer e tem uma expectativa de arrecadar pelo menos US$ 115 milhões na abertura na América do Norte, com as projeções mais otimistas indicando até US$ 150 milhões.

A trama, bastante conhecida, acompanha Superman, um jovem repórter de Metrópolis, embarcando em uma jornada para reconciliar sua herança kryptoniana com sua criação humana como Clark Kent. Em um evento realizado para exibidores no último 2 de julho, a Warner destacou que os números das prévias de Superman estão à frente de outros longas da DC, como Batman Vs Superman (2016), Liga da Justiça (2017), e The Batman (2022), e também à frente de lançamentos deste ano, a exemplo de Como Treinar o Seu Dragão, Lilo & Stitch e Capitão América: Admirável Mundo Novo.

Sem o mesmo destaque, mas também com potencial para contribuir com o bom momento dos cinemas, Shadow Force: Sentença de Morte (Paris Filmes) mistura suspense e ação em uma história que acompanha um homem e uma mulher que já foram líderes de um grupo multinacional de forças especiais chamado Shadow Force. Eles quebraram as regras ao se apaixonarem e, para proteger o filho, passaram à clandestinidade. Com uma grande recompensa pelas suas cabeças e a vingativa Shadow Force no seu encalço, a luta de uma família torna-se uma guerra total.

Diretamente da Europa, dois dramas também chegam aos cinemas brasileiros: Emmanuelle (Imovision) e Vermiglio - A Noiva da Montanha (Synapse Distribution). O primeiro é uma coprodução entre França e Inglaterra que acompanha Emmanuelle, em busca de um prazer perdido, viajando para Hong Kong em uma missão de negócios enquanto se entrega a encontros intensos e novas experiências, e o segundo, uma coprodução entre Itália, França e Bélgica, se passa em 1944 e mostra um soldado desertor chegando a uma vila alpina italiana e se apaixonando pela filha de seu anfitrião, desencadeando tensões familiares e sociais em plena guerra.

Por fim, Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá é um documentário brasileiro que mostra a jornada de reencontro entre Sueli Maxakali e seu pai, Luiz Kaiowá, de quem foi separada ainda bebê durante a ditadura militar.

No início dos anos 1960, Luiz Kaiowá, indígena guarani kaiowá, deixou o território tradicional de Ka'aguyrusu, em Mato Grosso do Sul, em uma longa caminhada com outros parentes. Após passarem por São Paulo e Rio de Janeiro, foram levados à força até Minas Gerais por agentes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Luiz viveu mais de 15 anos entre os Tikmũ’ũn (Maxakali), onde teve duas filhas: Maiza e Sueli. Quando Sueli tinha apenas dois meses de idade, Luiz foi reconduzido ao Mato Grosso do Sul e nunca mais voltou. Décadas depois, graças a encontros políticos e à chegada da internet nas aldeias, Sueli localizou o pai com ajuda de duas primas, e logo depois iniciou, com apoio de aliados, a construção do filme como forma de concretizar esse reencontro.

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