Disney planeja aumentar os gastos com conteúdo em US$ 1 bilhão no próximo ano, chegando a um total de US$ 24 bilhões
Incremento no orçamento pode refletir em grandes lançamentos programados para 2027 como " A Era do Gelo 6" e "Frozen 3"
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(Foto: Divulgação)
Após divulgar seu último balanço financeiro trimestral, no qual reportou receitas de US$ 22,5 bilhões, a Disney anunciou que irá aumentar seus gastos com conteúdo no próximo ano em US$ 1 bilhão, totalizando US$ 24 bilhões. Neste ano, por exemplo, esses gastos ficaram em US$ 23 bilhões. As informações são do The Hollywood Reporter.
A notícia, aliás, demonstra que a competição pela atenção do consumidor promete ser acirrada nos próximos anos. Também no mês de novembro o CEO da Paramount, David Ellison, afirmou aos analistas de Wall Street que a empresa espera aumentar seus gastos em conteúdo em US$ 1,5 bilhão.
A Disney possui grandes lançamentos programados para 2026 como O Diabo Veste Prada 2, Toy Story 5 e o live-action de Moana. Essas produções, entretanto, por já estarem finalizadas ou em fase de pós-produção, não devem se beneficiar do incremento no orçamento.
Por outro lado, filmes com grande expectativa que devem chegar aos cinemas em 2027 como A Era do Gelo 6, Star Wars: Starfighter, Frozen 3 e Avengers: Secret Wars, entre outros, podem se beneficiar da injeção de US$ 1 bilhão anunciada pela empresa.
"Esperamos investir aproximadamente US$ 24 bilhões em conteúdo nas áreas de entretenimento e esportes no ano fiscal de 2026, um aumento de US$ 1 bilhão em comparação com o ano anterior, à medida que continuamos a investir em direitos esportivos de alta qualidade na ESPN, em franquias novas e existentes em nosso estúdio de cinema e em conteúdo para televisão. Tudo isso apoiando nossos negócios integrados, incluindo nossos serviços diretos ao consumidor", disseram o CEO da Disney, Bob Iger, e o CFO, Hugh Johnston.
O aumento de US$ 1 bilhão nos gastos com conteúdo, vale destacar, fortalecerá a programação de esportes ao vivo da ESPN, além de franquias de filmes e conteúdo original para Disney+, Hulu e ABC. A única ressalva em relação ao aumento nos gastos com conteúdo fica pelo fato de grande parte desse investimentos vir de direitos esportivos, e não de programação de entretenimento, o que pode ser um sinal de alerta para Hollywood.