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28 Setembro 2017 | Vanessa Vieira

Laser deve aumentar presença no mercado, enquanto tela LED dá primeiros passos

A Expocine 2017 reuniu em seu segundo dia executivos da Barco, Christie, GDC e Harkness para debaterem sobre as tecnologias

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(Foto: Exibidor)

A digitalização já não é mais a maior novidade do mercado latino-americano há tempos, embora seu processo ainda esteja em andamento em alguns territórios. Agora, porém, o mercado exibidor passa a adotar cada vez mais a projeção a laser e a vislumbrar a possibilidade da tela LED nos cinemas.

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Para debater sobre a consolidação do laser e a chegada do LED, a Expocine 2017 reuniu na segunda manhã de palestras, nesta quarta-feira (28), executivos da Barco, Christie, GDC e Harkness Screens. A mediação foi de Luis Fernando Morau, consultor de tecnologias para cinema na América Latina.

Michael Fernandez, vice-presidente de vendas da GDC para a América Latina, apresentou alguns dos benefícios prometidos pela tela LED da Samsung, com a qual a companhia tem parceria para instalação do equipamento junto ao sistema de som imersivo DTS:X. A junção das tecnologias é chamada de Jetreel, um formato Premium Large Format – PLF. Entre as vantagens estariam o brilho da tela e uma vida útil estimada em 15 anos. “Ainda é muito caro, mas no futuro provavelmente teremos outras empresas, inclusive de projeção, trabalhando com essa tecnologia”, comentou. A primeira instalação no mundo está em andamento nos EUA, mas Fernandez afirmou notar interesse na tecnologia em países da Europa e da Ásia.

Já para Tony Dilley, vice-presidente de vendas da Harkness Screens para EMEA (Europa, Oriente Médio e África) e América Latina, o momento agora é do laser, solução que motiva investimentos da empresa de telas para criação de soluções que otimizem a qualidade da imagem exibida. A nova linha de telas Clarus, comentada pelo executivo, deve ser capaz de reduzir o “speckle”, um ruído visual comum em exibições a laser, por exemplo.

Quanto às telas LED, Dilley acredita que, com tantos projetores xênon precisando ser trocados em um curto prazo, quem deve reinar é o laser. Até porque, para ele, o LED ainda tem melhorias a serem feitas para poder ser comercializado mundialmente como uma redução do custo, melhoria na qualidade do som e das dificuldades de instalação.

Soluções laser para todos os gostos

Dan Huerta, diretor de produtos da Barco, e Susie Beiersdorf, vice-presidente de cinema da Christie para as Américas, aproveitaram para falar das principais novidades e objetivos das fornecedoras de projetores a laser.

Susie disse que não espera que muitos exibidores troquem seus projetores xênon até que se torne muito caro mantê-los, mas nesse contexto a Christie tem trabalhado para apresentar bons TCOs (custo de aquisição) para os exibidores, além de retornos de investimento mais rápidos. Tudo para incentivar a adoção do laser. Além disso, novos projetores de laser fósforo devem ser lançados em 2018.

Já Huerta apresentou rapidamente a linha de 15 modelos de projetores laser (RGB e fósforo) da Barco, empresa que hoje tem mais de 75 mil instalações de laser e lâmpada xênon no mundo. Segundo o executivo, a companhia conta com o menor TCO do mercado e tem na garantia de até 10 anos, chamada Smart Care, uma das provas do quanto ela aposta no laser fósforo. Huerta acredita que o laser, seja RGB ou fósforo, será uma ótima opção para a troca dos projetores xênon, especialmente pela economia direta e indireta de eletricidade prometida pela tecnologia, além do alto brilho.

Confira a cobertura completa do primeiro dia e do segundo dia da Expocine 2017.

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