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07 Fevereiro 2017 | Vanessa Vieira

Mudanças na diretoria da ANCINE podem impactar setor cinematográfico

Dois diretores estão previstos para sair da agência, incluindo o atual diretor-presidente Manoel Rangel

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*Imagem Meramente Ilustrativa (Foto: ShutterStock)

Em 4 de fevereiro, terminou o mandato de Rosana Alcântara como diretora da ANCINE e, logo no início do mês Roberto Freire, ministro responsável pelo Ministério da Cultura – MinC, já indicara Sérgio Sá Leitão para o cargo. No entanto, a aprovação da nomeação do ex-presidente da RioFilme dependerá de sabatina no Senado Federal e da aprovação da Presidência da República.

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Como parte da política do governo atual para alterar as presidências das agências reguladoras, ainda está prevista a saída de Manoel Rangel, diretor-presidente da ANCINE, cujo terceiro mandato finalizará em maio. Caso seja substituído, seu sucessor ainda não foi indicado pelo MinC. Se nomeado um sucessor, ele ainda deverá passar pelo mesmo processo que Sá Leitão passará para ter a indicação aprovada.

Embora a saída de Rangel ainda seja uma especulação discutida constantemente pela imprensa (O Globo, El País, Folha de S.Paulo e outros), esse movimento de mudança já começou com a então diretora Rosana e conta com motivação política, já que o cargo de diretor-presidente da agência sempre teve um indicado do partido PC do B, que foi abertamente contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Vale lembrar que tanto Rosana Alcântara quanto Rangel são filiados do PC do B. Além disso, o ministro Roberto Freire já havia deixado claro em declarações oficiais que pretende realizar mudanças na ANCINE.

Porém, além do impacto político da mudança na diretoria colegiada da agência, essas alterações devem trazer impactos diretos no setor audiovisual. No entanto, esse impacto ainda é apenas alvo de especulações já que não se sabe ainda qual serão os objetivos dos novos diretores da agência em seus mandatos.

De acordo com o portal El País, curadores e produtores têm “preocupações” sobre as políticas que a entidade mantém desde sua criação em 2001, especialmente as referentes ao fomento da produção nacional e às regulamentações do mercado.

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