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10 Fevereiro 2017 | Fernanda Mendes

Lionsgate anuncia lucro de US$ 34 mi e Time Warner avança negociações com a AT&T

Empresas divulgaram balanços financeiros dos últimos períodos fiscais de 2016

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*Imagem Meramente Ilustrativa (Foto: Epho solar)

Nesta semana dois conglomerados de mídia divulgaram seu balanços financeiros dos últimos períodos fiscais de 2016, que terminou em 31 de dezembro.

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A Lionsgate anunciou que teve uma perda de US$ 31 milhões em seu terceiro trimestre fiscal de 2016, devido aos gastos com a compra da Starz, empresa de TV a cabo que foi adquirida pela companhia em dezembro por US$ 4,4 bilhões. No entanto, seu lucro foi registrado em US$ 34 milhões e a receita girou em torno de US$ 752 milhões, um aumento de 12%.

Apesar do bom desempenho, a receita não animou o mercado financeiro, já que o valor das ações caiu em torno de 30 a 40 centavos dependendo do tipo do título.

Mesmo com os resultados do novo sucesso da companhia, o musical La La Land- Cantando Estações, que já acumula cerca de US$ 270 milhões mundialmente, os ganhos da produção não chegaram a ser contabilizados no fechamento do trimestre.

Ainda, em relação ao mesmo período de 2015, o segmento de filmes caiu 13% em sua receita, com US$ 440 milhões, apesar da bilheteria forte de Até O último Homem e Boo! A Madea Halloween. Já o lucro aumentou em 55% devido a reduções nas despesas operacionais, de marketing e distribuição.

“Estamos satisfeitos em anunciar maiores lucros financeiros em nossas divisões de filme, televisão e mídia assim como outra forte receita do nosso grupo de televisão”, afirmou Jon Feltheimer, chefe-executivo da companhia.

Em evento oficial para falar sobre as cifras do terceiro trimestre, Feltheimer, quis acalmar os ânimos dos executivos, que estão preocupados com as promessas de manter os gastos sob controle, com foco na redução na dívida de US$ 3,4 bilhões.

“Estamos concentrados em atingir nosso objetivo. Obviamente nós olharemos para as oportunidades do mercado para extrair o valor e monetizar os ativos conexos”, afirmou.

Já sobre La La Land, um dos favoritos na corrida ao Oscar, o executivo afirmou que a receita do filme irá aumentar já que a produção está prevista para estrear no Dia dos Namorados na China. Atualmente, o país asiático representa 20% da bilheteria da companhia.

Time Warner

Já a Time Warner apresentou boas cifras do quarto trimestre de 2016, com uma receita US$ 7,8 bilhões, o que representa um aumento de 11% em relação a 2015.

Ainda, outro fato interessante, é que, com o anúncio da compra da companhia pela AT&T, o atual presidente dos EUA, Donald Trump, deu diversas declarações contrárias à ação, mas, isso só fez aumentar em 25% o valor das receitas operacionais para US$ 1,8 bilhão.

“O acordo com a AT&T acelerará nossos esforços em estimular a inovação na indústria de mídia e fortalecer ainda mais nossos negócios”, afirmou Jeff Bewkes, CEO e presidente da companhia, que também confirmou que espera fechar a transação ainda este ano.

Sobre a divisão de cinema do conglomerado, a Warner Bros., o estúdio registrou uma receita de US$ 3,8 bilhões, um aumento de 17% em relação a 2015.

A HBO, outra divisão do conglomerado, também viu suas cifras aumentarem em 6%, registrando receita de US$ 1,4 bilhão.

A empresa de TV a cabo e streaming tem atualmente 2 milhões de assinantes domésticos no serviço de VOD, “com uma canibalização mínima de assinantes existentes”, detalhou Bewkes.

“Nós essencialmente tentamos capitalizar essas oportunidades de SVOD e redes lineares, indo em territórios globais e indo no setor digital quando falamos em VOD, plataformas cruzadas e dispositivos móveis”, afirmou o executivo, que ainda disse que a empresa está capitalizando consumidores em todo o mundo para a CNN e HBO, já que “o público consegue adotar essas marcas individualmente”. Em alguns casos, segundo o executivo, a HBO vai direto ao consumidor, mas também continua a licenciar conteúdo para os SVODs existentes em outros territórios.

Ainda, outras divisões da companhia também investem em streaming, como a Warner Bros. com o Drama Fever, serviço focado no público de países asiáticos e a Turner com o FilmStruck.

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