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02 Agosto 2017 | Fernanda Mendes

Regal e IMAX anunciam mudanças estratégicas após divulgação de seus resultados

Números ficaram um pouco abaixo do esperado

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(Foto: Regal | IMAX)

Os resultados do segundo trimestre do ano da Regal e da IMAX motivaram algumas mudanças. Isso porque os resultados ficaram um pouco abaixo do esperado.

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Para a exibidora norte-americana, seu lucro líquido chegou a US$ 23,6 milhões, uma baixa de 30% em relação ao mesmo período do ano passado, quando arrecadou US$ 786 milhões em receita. Este ano, com queda 2,8%, sua receita foi para US$ 764 milhões.

O número de ingressos vendidos reduziu em 7,4%, indo para 47,4 milhões. Aliás, a queda foi compensada um pouco pelo aumento de 2,8% na média do preço do ingresso que ficou em US$ 10,2. Já no número de telas, a empresa anunciou o aumento de 7.379 mil salas no fim deste trimestre, em comparação as 7.307 mil telas no fim do ano passado.

“Com a receita da bilheteria atual do mercado em linha com o recorde do ano passado e uma programação empolgante para vir ainda este ano, nós estamos otimistas quanto ao potencial de sucesso das bilheterias em 2017”, afirmou Amy Miles, CEO da companhia.

Ainda, a executiva comentou que a Regal tem interesse em desenvolver um programa VOD futuramente, no entanto, admite a resistência dos estúdios de Hollywood.

“É muito difícil prever. Atualmente não há um consenso entre estúdios em relação a qual tipo de estruturação de janela deverá haver no futuro”, afirmou.

IMAX

A empresa tecnológica anunciou a queda de vendas por tela em 11,3%, com uma renda de US$ 237 mil por tela. No entanto, as vendas no geral aumentaram em 3,1% para US$ 268,9 milhões.

Domesticamente, a bilheteria caiu em 3,3% para US$ 85,9 milhões. Ainda, a companhia terminou o trimestre com uma perda de US$ 1,7 milhões em relação ao lucro de US$ 6 milhões do mesmo período do ano passado.

Demissões e reestruturações da companhia renderam gastos de US$ 10,3 milhões. A receita também caiu: foram US$ 87,8 milhões, uma baixa de 4,3%.

“Enquanto muitos filmes não atingiram nossas expectativas, o recente lançamento de Dunkirk enfatizou o valor em enxergar nossos negócios como um portfólio de filmes”, afirmou Richard Gelfond, CEO da IMAX.

Números e análises para IMAX

A bilheteria norte-americana no geral não dá bons sinais. Com uma queda de 3,5% neste último trimestre, a situação para a companhia pode piorar com o aumento no número de salas, o que diminuiria suas vendas por tela em – 4,5%.

Ainda, alguns investidores acreditam que os lucros podem cair significativamente com a adição de cadeiras reclináveis em salas já existentes. Assim, os espectadores podem preferir assistir a um filme na tela convencional, mas com conforto da poltrona ao invés de um assento regular em uma tela grande.

Recentemente, o CEO da companhia também deu outra declaração que chamou a atenção da imprensa. Segundo Richard Gelfond, a IMAX passará a investir menos em projeções 3D, já que o público norte-americano está mostrando “claramente” maior interesse pelas exibições convencionais em 2D.

A ideia para aumentar a receita, de acordo com o executivo, é reduzir o tempo de cartaz dos filmes para projetar mais de um longa por semana em suas salas.

Os próximos lançamentos aguardados do formato, Blade Runner e Vingadores: Guerra Infinita parte 1 e 2 estão sendo filmados em 2D.

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