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12 Outubro 2017 | Vanessa Vieira

Quase 60% dos usuários de VR assistem sozinhos a filmes por meio da tecnologia

Estudo do Ericsson ConsumerLab revela que, até 2020, um terço dos consumidores de mídia devem ter equipamento de realidade virtual

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*Imagem Meramente Ilustrativa (Foto: typist)

O Ericsson ConsumerLab, área de pesquisa da empresa de tecnologia Ericsson, divulgou nesta semana o estudo “TV and Media 2017” (TV e Mídia 2017, em tradução livre). Com 20 anos de experiência em pesquisas, o laboratório apresentou no relatório a expectativa e o atual hábito de consumo de mídias como TV, realidade virtual (VR) e vídeo sob demanda (VOD).

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Entre os destaques do material feito com 20 mil entrevistados, está a afirmação de que, até 2020, espera-se que um terço desses respondentes terá acesso a conteúdos de VR. Por ora, apenas 10% contam com equipamento de realidade virtual, utilizando-o principalmente para videogames, mas 25% indicaram intenção de adquirir a tecnologia.

Ao todo, participaram da pesquisa 13 países, entre eles o Brasil, o Canadá, os EUA e a Rússia. Os entrevistados contavam com idade entre 16 e 69 anos e, estatisticamente, o relatório afirma que os respondentes correspondem à opinião de 1,1 bilhão de pessoas no mundo.

Atualmente, 58% dos usuários de VR afirmam assistir sozinhos a programas televisivos e longas-metragens por meio da tecnologia. 41% veem com outras pessoas. A maioria que consome conteúdo sozinha é um padrão que se repete em outras mídias como videogames, trailers e esportes, porém a porcentagem de pessoas que o fazem acompanhadas de outros usuários denota um potencial de ponto de encontro social na realidade virtual.

Quando questionados sobre hábitos que acreditam que terão daqui cincos anos, 49% afirmaram que assistirão a mais conteúdos televisivos por meio de óculos VR, enquanto 23% dizem que utilizarão o equipamento tanto quanto a TV para esses materiais. Há ainda a expectativa de assistir a trailers com a tecnologia, sendo que 46% esperam que aumentarão o consumo desses conteúdos no VR.

Momento do VOD

O estudo também demonstra que os serviços de vídeo sob demanda estão em alta no gosto dos consumidores de mídia. Uma média de quase 80% dos usuários aprovando vários itens no VOD como qualidade de imagem, preço e conteúdo disponível. A TV comum teve respostas mais díspares, com 56% aprovando a oferta “à la carte” e 80% a qualidade de imagem.

Os respondentes também afirmam que recomendariam mais serviços de VOD, com uma média de 26% aceitando fazer a recomendação, contra 13% para a TV. Além disso, a pesquisa aponta que, até 2020, o consumo de vídeo sob demanda se aproximará da igualdade com a TV, ficando com pouco mais de 40% do tempo do espectador de entretenimento doméstico. A televisão ficará com cerca de 60%.

Outros insights do estudo

- Quase 60% preferem conteúdos sob demanda aos programados.

- Mais de 20% acreditam que, se não encontram legalmente os materiais aos quais quer assistir, então a pirataria se torna aceitável.

- Quase 70% dos consumidores assistem a vídeos pelo smartphone, que é uma porcentagem duplamente maior do que a registrada em 2012.

- 1 em cada 3 usuários pagariam entre US$ 5,00 e US$ 10,00 para não ter sua experiência interrompida por propaganda.

Confira o estudo completo na página oficial da Ericsson.

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