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09 Agosto 2023 | Redação

Longa "Tia Virgínia" ganha cartaz oficial e data de exibição no Festival de Gramado

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Acaba de ganhar cartaz oficial o longa Tia Virgínia (ELO), protagonizado por Vera Holtz, Arlete Salles e Louise Cardoso. O filme está entre os seis selecionados para a mostra competitiva de longas-metragens brasileiros do 51º Festival de Gramado e será exibido no dia 13 de agosto, no Palácio dos Festivais. O longa tem direção e roteiro do premiado Fabio Meira, produção da Roseira Filmes e da Kinossaurus (produtora de Ruy Guerra e de Janaina Diniz) e distribuição da Elo Studios.

“É uma alegria voltar ao Festival de Gramado com um filme que discute o país através de uma família tão peculiar, que é a minha, mas poderia ser a de tantos outros brasileiros. ‘Tia Virgínia’ descortina o lugar delicado e invisibilizado de tantas mulheres que tiveram suas vidas alteradas por uma ‘sentença’, por não terem se casado ou sido mães”, declarou o diretor. “E não posso deixar de sublinhar minha honra de estar acompanhado de elenco tão majestoso neste festival que festeja há cinco décadas o nosso cinema nacional. Mal posso esperar para ‘Tia Virgínia’ encontrar seu público”, complementou.

Na trama, Vera Holtz dá vida à personagem título, uma mulher de 70 anos, que nunca se casou ou teve filhos. Convencida pelas irmãs Vanda e Valquíria (vividas por Arlete Salles e Louise Cardoso), Virgínia mudou-se de cidade para cuidar da mãe idosa. No elenco também estão Antonio Pitanga, Vera Valdez, Amanda Lyra, Daniela Fontan e Iuri Saraiva.

Ao longo de um único dia, quando a família se encontra para celebrar o Natal após a morte do patriarca, “o filme fala da mudança do paradigma constrangedor de uma sociedade que não sabe lidar com a velhice. ‘Tia Virgínia’ vai em busca do caminho dela para a velhice a partir de uma ruptura, que a leva a sair deste lugar melancólico, e se reinventar”, explicou Vera, que aponta o contraste com a velhice ao descrever a sensação de participar do Festival pela primeira vez.

“Há 50 anos, eu escuto falar sobre o festival de cinema de Gramado. Há meio século acompanho colegas, filmes e a vibração dos que ganham o Kikito. Eu estou indo com esta alegria juvenil conhecer a história que este festival escreveu durante 50 anos e realmente se tornou um lugar emblemático, sobretudo por ser um festival no extremo sul brasileiro, o que dá um charme todo especial”, comemorou.

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