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13 Março 2018 | Fernanda Mendes

Número de ingressos para filmes locais cai no México e público de títulos internacionais sobe

Durante festival foi apresentado balanço da bilheteria de 2017 no país

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*Imagem Meramente Ilustrativa (Foto: Shutter Stock)

Durante a 33ª edição do Festival Internacional de Cinema em Guadalajara (México), a Secretaria de Cultura do Governo Federal do México, por meio do Imcine (Instituto Mexicano de Cinematografia), apresentou os dados do mercado em 2017, envolvendo as áreas de produção, distribuição e exibição.

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No que se refere à primeira área, um número histórico foi revelado: foram produzidos 176 filmes no ano passado, sendo o maior número da história do cinema mexicano. Segundo o Imcine, o número de produções vem sendo ultrapassado há três anos consecutivos. Aliás, tratando-s de coproduções foram 52 títulos feitos em parceria com 27 países. Isso representou 30% da produção total do país, 7% a mais que em 2016.

Em relação à participação das mulheres na produção de filmes, houve um aumento de 35%. Além disso, no roteiro o aumento foi de 30%. Cerca de 42 títulos realizados em 2017 foram dirigidos por mulheres.

Na exibição, registrou-se a venda de 22,4 milhões de ingressos no ano passado para 88 filmes mexicanos. Uma queda de 24%. Aliás, o Imcine já havia previsto esta queda desde o fim do ano passado.

O filme local com maior público foi Hazlo como Hombre, que fez US$ 10,8 milhões, tornando-se a sexta maior bilheteria para um filme mexicano da história. Em 2017 o market share para os longas do México foi de apenas 7%, ficando com 3% a menos que em 2016.

Já a bilheteria de todos os filmes lançados no México em 2017 aumentou em 5,3%, atraindo 338 milhões de espectadores, e subiu 9% na bilheteria, contabilizando na moeda local: 16,1 bilhões de pesos.

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